REP Seguros alerta para brechas comuns em contratos corporativos e destaca a necessidade de personalização e análise técnica aprofundada para evitar prejuízos
Em um ano marcado pelo aumento expressivo de eventos climáticos extremos, como enchentes repentinas, alagamentos urbanos e incêndios em áreas comerciais, cresce a preocupação com empresas que ainda operam com apólices mal estruturadas e incapazes de cobrir riscos reais. Segundo dados do Banco Mundial e da Confederação Nacional de Seguradoras (CNSeg), os desastres ambientais custam ao Brasil, em média, R$30 bilhões por ano, enquanto mais de 35% das pequenas e médias empresas possuem seguros com lacunas críticas de cobertura.
A REP Seguros, que atua no segmento corporativo, reforça que a principal vulnerabilidade das empresas hoje não está apenas na ausência de seguro, mas na má contratação. Muitos empresários acreditam estar protegidos até o momento de acionar a apólice e descobrem que danos por enchente, queda de raio, curto-circuito, ruptura de tubulação, danos elétricos ou perda de receitas por paralisação não estavam previstos no contrato.
“O que mais temos visto no mercado são apólices sem uma boa análise de risco, sem estudo da operação e sem entendimento da realidade daquela empresa”, explica Marco Lopes, Superintendente de Relacionamento Comercial. “Quando ocorre um sinistro, especialmente em eventos climáticos e incêndios industriais, o empresário se depara com uma negativa de indenização que poderia ter sido evitada com um trabalho técnico bem feito.”
Em 2024 e 2025, o Brasil registrou alguns dos episódios mais severos de chuva e incêndio dos últimos anos. No Sul e Sudeste, enchentes atingiram volumes históricos, gerando prejuízos superiores a R$12 bilhões apenas no setor produtivo. No Sudeste, incêndios em centros de distribuição e galpões fabricaram perdas superiores a R$1 bilhão, segundo estimativas setoriais. Em muitos desses casos, empresas descobriram tardiamente que não tinham cobertura para eventos hidrológicos, danos a estoques, reconstrução de estruturas ou interrupção das operações — elementos que deveriam constar em apólices corporativas robustas.
Segundo levantamento da Federação das Indústrias, 1 em cada 4 empresas afetadas por eventos climáticos nunca retorna às operações, e entre aquelas que tinham seguro, 17% enfrentaram negativas por brechas contratuais. Para a corretora, o recado é claro: o seguro empresarial precisa ser tão estratégico quanto o planejamento financeiro.
“O empresário brasileiro está lidando com riscos cada vez mais complexos, desde mudanças climáticas até a interdependência das cadeias produtivas”, destaca Lopes. “Uma apólice bem construída não é só um documento; é uma ferramenta de continuidade de negócios. É ela que vai definir se a empresa volta a operar em dias ou fica meses — ou anos — parada. Nosso papel é garantir que não existam surpresas.”
A REP reforça ainda que a personalização da apólice é o único caminho seguro. Setores como varejo, logística, indústria, tecnologia, alimentos e construção possuem riscos completamente distintos, que exigem coberturas específicas. Entre as lacunas mais comuns identificadas pela corretora estão: ausência de cobertura contra alagamento, limites insuficientes para danos elétricos, falta de cobertura para máquinas essenciais, ausência de seguro de lucros cessantes e cláusulas incompatíveis com a atividade da empresa.
Em um cenário regulatório e climático cada vez mais imprevisível, a companhia recomenda que empresários revisem suas apólices pelo menos uma vez por ano e contratem auditorias técnicas de risco. Essa análise, segundo a empresa, é hoje um dos serviços mais buscados por quem deseja reduzir vulnerabilidades e garantir que o seguro realmente cumpra seu papel.
“Nosso compromisso é trazer clareza para o empresário”, finaliza, “Uma apólice bem feita não custa mais caro. Ela custa o preço certo e evita prejuízos que podem destruir anos de trabalho.”

