Split Risk recebe licença definitiva da Susep e conclui sua jornada no Sandbox Regulatório

Transição para a autorização definitiva destaca o amadurecimento do modelo digital da Split Risk e o impacto do Sandbox na inclusão de novos perfis no mercado de seguros.

A Split Risk recebeu da Superintendência de Seguros Privados, a Susep, a autorização definitiva para atuar como seguradora fora do Sandbox Regulatório. Com a decisão, a empresa passa a operar como uma seguradora S3, podendo emitir apólices com limites ampliados e atuar em ramos que não estavam autorizados durante o período experimental.

Fundada em 2020 por Pedro Pires, Rudh Menezello e Leandro Teixeira, a Split Risk se consolidou no Sandbox como uma das seguradoras com maior volume de emissão, demonstrando capacidade de escalar produtos e distribuição em diferentes regiões do país. A companhia adotou o modelo Insurance as a Service, permitindo que parceiros atuem como MGA em operações white label e ofereçam produtos customizados para corretores e consumidores.  

Segundo a empresa, o número de apólices ativas cresceu cerca de quatro vezes em 2024, alcançando aproximadamente 80 mil segurados recorrentes em 2025. Ao longo da operação, a Split Risk também ultrapassou 120 mil apólices emitidas e consolidou mais de 20 parcerias ativas, operando com taxas de cancelamento reduzidas e forte adesão de clientes entrantes. Cerca de 65 por cento da base atual nunca havia contratado seguro antes, reforçando a vocação inclusiva da companhia.

“É uma grande honra liderar a empresa neste momento. Com a licença definitiva, avançamos para ampliar nosso alcance, fortalecer o modelo via parcerias e seguir cumprindo nossa missão de simplificar e democratizar o acesso ao seguro. A combinação de tecnologia, flexibilidade e estratégia de mercado foi essencial para transformarmos a Split Risk em uma operação sustentável, confiável e preparada para escalar.” afirma Marcos Rogério Kapp, CEO da companhia.

Munich Re passa a apoiar a expansão da seguradora

Munich Re passa a apoiar a expansão da seguradora

Com a nova licença, a Split Risk passa a contar também com o respaldo da Munich Re, uma das maiores resseguradoras do mundo. A parceria traz solidez para a expansão dos portfólios, especialmente para novos ramos que estavam represados no Sandbox.

“Existe uma demanda reprimida para projetos no formato white label em outros ramos. Agora, com a licença definitiva, esses projetos terão maior atenção e irão contribuir para a diversificação do nosso portfólio e para o crescimento da companhia.” explica Kapp.

Novos produtos para 2026 e projeção de R$ 500 milhões em prêmios

Com a autorização definitiva, a Split Risk planeja lançar novas linhas de produtos em 2026, incluindo Vida e Residencial, com apólices anuais e modelos simplificados voltados para mercados massificados. A empresa projeta alcançar R$ 500 milhões em prêmios emitidos até 2027, acompanhando a evolução do modelo via MGA e o aumento da capacidade de distribuição digital.

“Entendemos que inovação em produtos e democratização do mercado passam por ampliar o acesso ao público consumidor. Foi seguindo esse ideal que crescemos aproximadamente quatro vezes o número de apólices ativas no último ano e agora, com a licença definitiva, podemos levar seguros mais flexíveis e acessíveis para um público ainda maior.” destaca Rudh Menezello, diretor de Vendas e Marketing.

A importância do Sandbox Regulatório

Com a autorização definitiva, a Split Risk passa a integrar o grupo de insurtechs que validaram seus modelos no Sandbox e evoluíram para operação plena, seguindo o caminho de empresas como Pier, Darwin, IZA, Simple2U e Justos. Estudo do Insurtech Brasil indica que 68 por cento dos segurados atendidos por seguradoras nascidas no Sandbox nunca haviam contratado seguro antes, o que demonstra o papel do programa na ampliação do acesso ao mercado.

“O Sandbox Regulatório permitiu que novos modelos de seguro fossem testados em escala real e mostrassem sua capacidade de ampliar o acesso ao mercado. Essas seguradoras trouxeram novas soluções tecnológicas, reduziram fricções e incluíram milhares de brasileiros que nunca haviam tido seguro. A licença definitiva da Split Risk reforça este movimento de amadurecimento e expansão da inovação no setor.” destaca José Prado, CEO do Insurtech Brasil.

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