Home Blog Page 11

Zurich compra BOXX Insurance para expandir alcance do seguro cibernético

A insurtech BOXX, com sede em Toronto, será integrada à divisão Zurich Global Ventures para atender clientes de varejo e PMEs em todo o mundo

O Zurich Insurance Group concluiu a aquisição da BOXX Insurance Inc., uma insurtech de seguro cibernético e gestão de riscos com sede em Toronto que atende clientes de varejo e pequenas e médias empresas em todo o mundo.

A aquisição traz a BOXX para a divisão Global Ventures da Zurich, que opera os negócios de proteção de vida, benefícios para funcionários e seguros de viagem da seguradora. A BOXX manterá sua identidade de marca enquanto expande suas operações sob a propriedade da Zurich.

Parceria se baseia em um relacionamento de quatro anos

A Zurich e a BOXX mantêm uma relação comercial desde 2021. A aquisição formaliza uma parceria que se desenvolveu ao longo de quatro anos no setor de seguros cibernéticos.

Fundada em 2018, a BOXX expandiu sua base de clientes para quase um milhão de segurados em cinco continentes.

A empresa recebeu o reconhecimento de “Insurtech do Ano” da Insurance Business Canada em novembro de 2024.

A BOXX opera um modelo de negócios orientado para serviços que combina cobertura de seguro com ferramentas de gestão de risco.

A Zurich Global Ventures gerencia o portfólio de produtos de seguro digital da seguradora, visando clientes de varejo e canais de distribuição business-to-business-to-employee.

A divisão desenvolve produtos que abrangem serviços de prevenção, proteção e recuperação em várias categorias de seguros.

A aquisição apoia a estratégia da Zurich de aprimorar seus recursos digitais e expandir sua presença no mercado de seguros para pequenas empresas.

Estratégia de integração

A Zurich não divulgou os termos financeiros da aquisição nem o cronograma para as atividades de integração. A empresa espera aproveitar a experiência da BOXX para desenvolver novos produtos e expandir sua rede de distribuição de seguros cibernéticos.

Cara Morton [foto], CEO da Zurich Global Ventures, afirma que a aquisição se baseia em uma relação comercial estabelecida entre as duas empresas.

“Temos uma colaboração muito bem-sucedida com a BOXX desde 2021 e estou entusiasmada em fortalecer nossa parceria ao dar as boas-vindas à BOXX à Zurich Global Ventures”, diz Cara.

Morton enfatiza a compatibilidade estratégica entre as capacidades da BOXX e os objetivos de engajamento do cliente da Zurich. “A abordagem digital e orientada para o serviço da BOXX nos ajudará a melhorar ainda mais o envolvimento do cliente e a fornecer soluções integradas que facilitam a vida cotidiana das pessoas”, afirma.

Vishal Kundi, CEO e cofundador da BOXX Insurance, posiciona a aquisição como uma oportunidade para acelerar os planos de crescimento da empresa por meio do acesso à infraestrutura e aos recursos globais da Zurich.

“Tornar-nos parte da Zurich nos proporciona os recursos e o alcance global para acelerar nossa missão”, diz Kundi.

“Combinar os pontos fortes de ambas as organizações nos permitirá oferecer a ainda mais clientes a proteção de que precisam para navegar no mundo digital com confiança.”

ERGO finaliza aquisição da Next Insurance

A ERGO anunciou a conclusão da aquisição total da Next Insurance pelo Munich Re Group. Consequentemente, a Next Insurance está agora integrada na estrutura de gestão da ERGO, a principal empresa de seguros primários da Munich Re.

Todas as condições necessárias para o encerramento da transação foram cumpridas pelas empresas dentro do prazo previsto, incluindo as aprovações regulamentares necessárias.

Com essa transação, a ERGO entra no maior mercado de seguros do mundo, explorando o atraente segmento de pequenas e médias empresas dos Estados Unidos. A Next Insurance complementará as capacidades comerciais da ERGO por meio de sua pilha de tecnologia proprietária e sua plataforma de subscrição/precificação totalmente digital e automatizada. Por sua vez, a ERGO apoiará o crescimento comercial da Next Insurance, aproveitando sua excelência técnica e seu know-how em seguros.

A assinatura do acordo definitivo entre a Munich Re e a NEXT Insurance foi anunciada em 20 de março de 2025. O acordo foi concluído com uma avaliação de US$ 2,6 bilhões por 100% das ações da Next Insurance. Antes da transação, a ERGO Group AG já era uma das principais acionistas da Next Insurance, detendo cerca de 29% do capital social em circulação da empresa.

Fundada em 2016 e sediada em Palo Alto, Califórnia, a NEXT Insurance oferece cobertura de seguros digitais, incluindo Responsabilidade Civil Geral e Acidentes de Trabalho. Desde a sua criação, a Next Insurance testemunhou um “crescimento significativo” e gerou uma receita de US$ 548 milhões em 2024. Hoje, a empresa atende a mais de 600.000 clientes e conta com cerca de 700 funcionários.

Leia mais sobre o assunto:
Investimentos Estratégicos: A Jornada da Next Insurance com a Munich Re
Munich Re adquire a Next Insurance, que passará a fazer parte da ERGO

“O fechamento da transação de hoje representa um marco importante para nos estabelecermos como uma seguradora relevante nos EUA. Juntamente com a NEXT Insurance, aproveitaremos o considerável potencial de crescimento oferecido por este mercado atraente à medida que expandimos nosso portfólio de negócios existente. Através da combinação da abordagem de mercado bem-sucedida e orientada para a tecnologia da NEXT Insurance com a experiência em seguros da ERGO, proporcionaremos crescimento lucrativo e valor agregado para todas as partes interessadas”, disse Markus Rieß, diretor executivo da ERGO Group AG.

Google é o aplicativo mais usado durante a condução, segundo relatório da Cambridge Mobile Telematics

O uso de aplicativos móveis durante a condução diminuiu, mas mais da metade dos motoristas, 64%, admitiu usar aplicativos enquanto conduzia em 2024, de acordo com a Cambridge Mobile Telematics (CMT).

O relatório Os aplicativos mais usados ao volante em 2024, da CMT, sugere que o Google e o aplicativo Câmera são os mais usados durante a condução. O Google foi usado por 21,9% dos motoristas. O aplicativo Câmera foi usado por 20,8% dos motoristas. A CMT entrevistou 1.700 motoristas, perguntando àqueles que admitiram usar seus telefones enquanto dirigiam quais aplicativos eles usavam. Os motoristas da Geração Z usavam mais o FaceTime enquanto dirigiam.

William V. Powers, cofundador e CEO da CMT, disse em um comunicado: “Menos motoristas dizem que usam seus telefones —isso é um passo à frente. Mas com descobertas surpreendentes como o uso do FaceTime enquanto dirigem, fica claro que ainda há muito trabalho a ser feito”.

O relatório destaca que os motoristas deixaram de usar o celular de forma passiva para interagir de forma mais proposital. O uso de jogos e redes sociais diminuiu em 2024, e o uso de aplicativos utilitários e de IA aumentou. O relatório sugere que o aumento dos recursos de IA e focados em voz pode significar que mais interações com o celular serão feitas sem o uso das mãos.

Embora os motoristas mais jovens relatem usar o celular enquanto dirigem, mais adultos, especificamente aqueles entre 30 e 44 anos, relataram o maior uso do celular enquanto dirigem.

Powers acrescentou: “Este relatório desafia suposições de longa data sobre a direção distraída. Ele nos dá uma visão mais clara de como os comportamentos estão mudando e onde novos riscos estão surgindo. À medida que construímos a próxima geração de mobilidade, os líderes do setor precisam ter esses comportamentos em mente para criar não apenas estradas mais seguras, mas também motoristas mais seguros.”

Os 10 aplicativos mais usados durante a direção:

1- Google, 21,9%
2- Câmera, 20,8%
3- Facebook, 20,2%
4- Gmail, 19,5%
5- Messenger, 18,4%
6- FaceTime, 18,3%
7- Safari, 18%
8- YouTube, 17,3%
9- Amazon, 16,4%
10- McDonald’s, 15,8%

A Cambridge Mobile Telematics é patrocinadora do Insurtech Brasil 2025 e participará do evento no painel: “Como o seguro conectado gera valor ao longo da jornada do cliente” com a presença de Christian Terfi, diretor senior da CMT na América Latina. O tema discutido no evento mostrará como as seguradoras estão usando dados e tecnologia ao longo de toda a jornada do seguro Auto — desde a aquisição e precificação até a prevenção de sinistros por meio de engajamento e educação.

O que seguradoras podem aprender com os US$40bi em perdas por incêndios na Califórnia

A Swiss Re, uma provedora de resseguros, utilizou sua experiência em riscos de catástrofes naturais para identificar lições importantes com base na experiência dos incêndios florestais na Califórnia, que são cada vez mais relevantes para as seguradoras em toda a Europa.

A crescente frequência e intensidade dos incêndios florestais em todo o mundo — impulsionados por mudanças climáticas, alterações no uso do solo e atividades humanas — sinalizam uma exposição crescente para o setor de seguros europeu.

Com base em dados, experiência em sinistros e insights de modelagem de risco, a Swiss Re descreve como as seguradoras europeias podem antecipar, mitigar e gerenciar melhor as perdas relacionadas a incêndios florestais, aprendendo com os eventos nos Estados Unidos, particularmente na Califórnia.

Em janeiro de 2025, o condado de Los Angeles enfrentou dois grandes incêndios florestais que destruíram mais de 16.000 estruturas e queimaram mais de 30.000 acres. Este evento, que a Swiss Re estima ter causado aproximadamente US$ 40 bilhões em perdas seguradas, tornou-se um dos desastres florestais mais caros já registrados.

Condições excepcionalmente secas e quentes, agravadas pelos ventos prolongados de Santa Ana e pelos recursos de combate a incêndios sobrecarregados, transformaram o que poderia ter sido um risco contido em uma catástrofe. Em maio, as perdas seguradas relacionadas a incêndios florestais em todo o mundo já haviam excedido os maiores totais anuais anteriores, de acordo com a análise da Swiss Re.

A Swiss Re tem acompanhado de perto a evolução dos incêndios florestais na Europa, onde as condições estão mudando rapidamente. A Agência Europeia do Meio Ambiente identificou a Europa como o continente que mais rapidamente está se aquecendo, com incêndios florestais que devem se tornar mais frequentes e intensos, mesmo em cenários climáticos relativamente otimistas.

Eventos passados já apontam para essa tendência: incêndios florestais devastadores em Portugal em 2017, incêndios perto de Atenas em 2024 e incêndios urbanos em Londres durante a onda de calor de 2022 são apenas alguns exemplos.

Dados do sistema Europeu de informação sobre incêndios

Florestais mostram um claro aumento tanto no número quanto na escala dos incêndios em toda a região. A Swiss Re alerta que indicadores históricos sugerem que países como França, Itália, Portugal, Espanha e Grécia podem enfrentar incêndios florestais que resultarão em perdas econômicas superiores a 2,5 bilhões de euros.

As conclusões da Swiss Re enfatizam que um dos desafios mais urgentes reside no desenvolvimento contínuo do que é conhecido como interface urbano-florestal (WUI, na sigla em inglês) — áreas onde os edifícios e a vegetação selvagem se encontram.

Na Califórnia, o número de residências nessas zonas de alto risco cresceu 23% em três décadas, aumentando tanto a exposição ao fogo quanto o risco de incêndio. Na Europa, padrões de desenvolvimento semelhantes são visíveis. Por exemplo, em Portugal, mais de 60% das zonas industriais estão localizadas perto de áreas florestais propensas a incêndios.

A Swiss Re destaca a necessidade de os formuladores de políticas e planejadores urbanos europeus repensarem o desenvolvimento em zonas propensas a incêndios e evitarem repetir os padrões observados em regiões de alto risco, como a Califórnia.

A acessibilidade e a disponibilidade de cobertura de seguro também estão se tornando preocupações importantes. Na Califórnia, os riscos crescentes de incêndios florestais tornaram os preços dos seguros e a conformidade regulatória cada vez mais difíceis, levando algumas seguradoras a se retirarem de áreas de alto risco.

Os dados da Swiss Re indicam que, na região EMEA, a lacuna de proteção contra catástrofes naturais era de 70% em 2024 — muito superior à lacuna de 43% nos Estados Unidos.

A Swiss Re enfatiza que, para manter a segurabilidade em zonas de alto risco, os preços devem refletir todo o espectro de custos relacionados a incêndios florestais, incluindo eventos mais frequentes e graves. Subsídios direcionados podem ser necessários para garantir que as populações vulneráveis ainda tenham acesso ao seguro, especialmente em países como Grécia e Portugal, onde o risco de incêndios florestais coincide com uma penetração relativamente baixa do seguro.

As complexidades da modelagem de incêndios florestais representam outro desafio para as seguradoras. A Swiss Re destaca que, ao contrário de muitos outros perigos naturais, os incêndios florestais são fortemente influenciados por fatores humanos, incluindo fontes de ignição, práticas de gestão da terra e projeto de edifícios.

Os modelos de risco tradicionais muitas vezes não levam em conta essas complexidades. A Swiss Re tem investido em ferramentas de avaliação de risco mais avançadas para lidar com essa lacuna. Sua plataforma proprietária, CatNet®, integra dados granulares — incluindo topografia, padrões históricos de incêndios e projeções climáticas — para mapear potenciais pontos críticos de incêndios florestais em toda a Europa.

Além disso, a parceria da Swiss Re com a Bellwether está permitindo previsões de probabilidade de incêndios florestais específicas para cada local, com base em mais de 600 camadas de dados geoespaciais. Embora atualmente disponível na América do Norte, há planos para estender esses recursos à Europa, fornecendo às seguradoras insights mais refinados para apoiar a subscrição e a seleção de riscos.

A Swiss Re também ressalta a importância de abordar o risco de acumulação — em que as seguradoras mantêm exposição significativa em uma área concentrada propensa a incêndios florestais. Esse risco é particularmente grave em regiões com alta densidade populacional e exposição crescente a

A Swiss Re também ressalta a importância de abordar o risco de acumulação — quando as seguradoras têm exposição significativa em uma área concentrada propensa a incêndios florestais. Esse risco é particularmente grave em regiões com alta densidade populacional e exposição crescente a perigos causados pelo clima.

Em colaboração com seus parceiros de seguros, a Swiss Re presta consultoria sobre como avaliar e diversificar carteiras, estabelecer termos de cobertura claros e implementar controles rigorosos de acumulação para evitar perdas desproporcionais decorrentes de um único evento catastrófico.

Complexidade dos sinistros relacionados a incêndios florestais

Outra lição importante dos incêndios florestais na Califórnia diz respeito à complexidade dos sinistros relacionados a incêndios florestais. A experiência da Swiss Re em sinistros mostra que os incêndios florestais muitas vezes acarretam custos além dos danos diretos causados pelo fogo.

Despesas com deslocamento, contaminação por fumaça e cinzas, efeitos secundários como deslizamentos de terra e responsabilidades legais aumentam o ônus financeiro. Na Califórnia, estruturas jurídicas únicas permitem a sub-rogação contra concessionárias de serviços públicos, mesmo sem negligência comprovada, reduzindo o ônus das perdas para as seguradoras de propriedades.

Embora essa doutrina jurídica não seja comum na Europa, a Swiss Re destaca que a sub-rogação ainda é possível e pode se tornar mais relevante à medida que os litígios relacionados a incêndios florestais se tornam mais sofisticados. No entanto, os resultados são incertos e muitas vezes levam anos para serem resolvidos.

Preparação e prevenção são duas áreas em que a Swiss Re acredita que a Europa pode agir de forma mais decisiva. Historicamente, tanto nos EUA quanto na Europa, as estratégias de resposta priorizaram a supressão em detrimento da prevenção. No entanto, a escala e a frequência crescentes dos incêndios exigem cada vez mais uma redução proativa dos riscos.

A Swiss Re observou mudanças positivas nas políticas, como a legislação pós-2017 de Portugal que exige a limpeza da vegetação e apoia a manutenção florestal.

No entanto, a aplicação da lei continua inconsistente em muitos países europeus devido a restrições de recursos. A Swiss Re recomenda que a prevenção se torne um componente mais central da estratégia de risco de incêndios florestais, com seguradoras, governos, serviços públicos e comunidades trabalhando em coordenação.

Por fim, a Swiss Re enfatiza que os esforços de reconstrução após um incêndio florestal devem priorizar a resiliência. Muitas vezes, a reconstrução se concentra na velocidade, em vez da proteção a longo prazo. As lições da Califórnia mostraram que reconstruir sem mudanças nos padrões de projeto ou planejamento pode levar a perdas repetidas.

A Swiss Re defende códigos de construção mais rigorosos, práticas de zoneamento revisadas e o uso de materiais resistentes ao fogo em áreas vulneráveis. Os preços dos seguros podem apoiar isso, enviando sinais claros sobre os níveis de risco e orientando as decisões de desenvolvimento futuro.

Embora a exposição atual da Europa ainda seja moderada em comparação com os EUA, todos os indicadores sugerem que esse risco aumentará.

Ao aplicar os insights da Califórnia e aproveitar as ferramentas desenvolvidas pela Swiss Re, as seguradoras europeias podem fortalecer sua resiliência e ajudar a proteger as comunidades em todo o continente.

Serasa Experian e TEx abrem as portas para corretoras de seguros e seguradoras e buscam novos consumidores para o mercado

Iniciativa visa democratizar o mercado segurador ao ampliar a base de segurados no Brasil

Em um movimento que coloca milhões de brasileiros no centro da jornada de proteção, a Serasa Experian marca o seu ingresso no mercado nacional de seguros, abre suas portas para corretoras e seguradoras e oferece serviços de proteção a milhões de novos consumidores.

Desde junho do ano passado, quando incorporou a TEx em seu portfólio, a Serasa Experian estudava a melhor maneira de disponibilizar ofertas de seguros à sua audiência, contribuindo para ampliar um setor que movimentou mais de R$ 435 bilhões em 2024. Numa primeira etapa, Serasa e TEx se unem ao Grupo Autoglass e sua marca Maxpar para colocar no mercado produtos de assistência a preços acessíveis.

“O objetivo é criar uma jornada inicial de proteção que estimule mais brasileiros a fazer parte do ecossistema de seguros. As assistências oferecidas pelo aplicativo são apenas o começo. Queremos evoluir para soluções mais robustas, mantendo os corretores no centro da nossa estratégia”, explica Emir Zanatto, Head de Seguros da Serasa Consumidor.

O aplicativo da Serasa conecta usuários que buscam organizar sua vida financeira a serviços de proteção. O objetivo é proporcionar uma jornada interligada, do nome limpo ao crédito, da educação financeira à contratação de seguros. “Queremos ampliar a base de segurados no Brasil, aproximando o mercado de seguros a um consumidor que historicamente estava distante das soluções de proteção”, prevê Thais Pfeiffer, Diretora de Finanças e Seguros da Serasa Experian.

Uma pesquisa realizada pela Serasa revela que 54% dos entrevistados disseram não possuir seguro por não caber no orçamento familiar e outros 40% consideram o serviço “muito caro”. Segundo Thais Pfeiffer: “Para muitos brasileiros, este será o primeiro contato com um produto de proteção. E, de acordo com levantamento interno, 70% dos consumidores comprariam seguros pelo APP da Serasa.”

“Temos um mercado em potencial de aproximadamente 100 milhões de brasileiros. Sabemos que é um começo e um aculturamento para nossos consumidores, que já vem gerando dados positivos. Com pouco mais de um mês da disponibilização das assistências no app já identificamos 400 mil consumidores interessados.”

A primeira assistência (automotiva), foi lançada em abril e esse mês iniciaram as ofertas de assistências residencial e saúde.

A executiva ainda ressalta que, no segundo semestre de 2025, a empresa inicia a segunda etapa de expansão: “Seguimos ampliando a oferta de produtos de proteção, oferecendo ao consumidor a opção de cálculo de seguro auto em nossa plataforma”. Nesse primeiro momento, os clientes interessados na contratação de seguro auto serão direcionados para as seguradoras, que farão a distribuição desses leads qualificados para os corretores de seguros.

Emir complementa explicando que as corretoras serão diretamente integradas ao aplicativo da Serasa na terceira fase, assim que a tecnologia necessária para comportar o grande volume de dados da Serasa estiver concluída. “São 24 milhões de brasileiros acessando o aplicativo todos os meses. Com a oferta de seguro auto dentro da plataforma, iremos enviar uma grande quantidade de leads, já pré-acordados, diretamente para os corretores.”

Corretoras e seguradoras como ponto estratégico

Há mais de 15 anos no mercado, a TEx é reconhecida especialmente pelo TELEPORT, plataforma de MultiCálculo e Gestão que atua como o coração operacional de centenas de Corretoras, modelo que será reforçado com a nova plataforma. O TELEPORT viabiliza a cotação, venda de seguros e a gestão da carteira de clientes. Às seguradoras, oferece soluções avançadas de inteligência de dados, otimizando a precificação e insights sobre como as ofertas são percebidas pelos corretores.

“O que faltava no ecossistema era justamente o consumidor final. Em breve, com a integração de corretores ao ecossistema, esses novos consumidores representarão oportunidades valiosas para a oferta de seguros mais complexos e sofisticados”, ressalta Zanatto.

As corretoras que já utilizam o TELEPORT contarão com um novo canal de aquisição, potencializando suas operações com inteligência de dados, escala, inteligência e profundidade de dados, agora em parceria com uma das marcas mais reconhecidas do Brasil.

Em paralelo a TEx está evoluindo todo o seu portfólio de soluções — TELEPORT, nimble, TEx Mercado, TEx Predicts e TEx Analytics. “Nossa meta é criar um ecossistema ainda mais completo, que acompanhe o consumidor desde a assistência inicial até a contratação de seguros mais robustos, sempre em parceria com corretoras parceiras“, reforça Emir.

Ao combinar tecnologia, acessibilidade e estratégias baseadas em dados, a companhia visa conectar milhões de brasileiros ao mercado de seguros, oferecendo soluções financeiramente acessíveis e integradas, sem abrir mão da parceria estratégica com os corretores.

InsureMO debaterá “Tecnologia para distribuição” no Insurtech Brasil 2025

Rafael Rodrigues, General Manager Latam do InsureMO

O InsureMO (Insurance Middle Office), plataforma global de infraestrutura tecnológica para players de seguros, vai aproveitar o Insurtech Brasil 2025 para debater a importância da tecnologia no processo de distribuição de seguros. O encontro acontecerá em São Paulo, no dia 03 de julho, e debaterá as tendências e os desafios do setor para este ano.

O evento é considerado estratégico pela multinacional por ser o principal encontro de tecnologia, inovação em seguros e insurtechs do país. São esperados mais mil conferencistas entre executivos e representantes de seguradoras, insurtechs, corretoras; empresas de tecnologia e outros players que possuem interesse no setor, como fintechs, varejistas e big techs.

Um dos painéis de maior destaque será “Tecnologia para distribuição: transformação digital na conexão de seguradoras e parceiros”, que contará com participação de Rafael Rodrigues, General Manager Latam do InsureMO. Ao longo dos últimos anos, a empresa foi se consolidando como uma especialista no desenvolvimento de negócios voltados ao Embedded Insurance (seguros integrados).

“Atualmente contamos com a parceria de 14 seguradoras brasileiras e temos quase dez mil APIs prontas. Nossa meta agora é ampliar os canais de distribuição existentes, além de desenvolver novas soluções para corretores e com aplicação da inteligência artificial (IA). Nesse ponto, o evento oferece uma excelente oportunidade de networking e negócios”, disse.

Segundo Rafael, a multinacional deve anunciar em breve algumas novidades, como a inclusão da (IA) nas áreas de atendimento e sinistros. “Vamos ampliar as oportunidades de negócio porque estamos em sintonia com o que busca todo o mercado segurador. Essa é uma tendência que tem ganhado força, especialmente no que diz respeito a experiência do cliente (UX), aceleração do atendimento digital humanizado e menor custo operacional para os players”, completou.

Outro ponto a ser explorado pelo InsureMO através da digitalização e aceleração de negócios estará nas plataformas para corretores, que tem promovido investimentos em busca de melhorias e mudanças de conceito com foco no atendimento personalizado.

“Com base na nossa experiência internacional, vemos no Brasil um enorme potencial a ser explorado nesses segmentos. Já existem diversas empresas interessadas em comercializar produtos de seguros de maneira eficaz — especialmente com a IA embargada na solução para todo o ecossistema de seguros — além das plataformas de corretores, que tem buscado soluções para se tornarem cada mais ágeis e digitais”, concluiu Rafael.

Mitos e verdades sobre a contratação de seguros empresariais

A contratação de seguros ainda é cercada por mitos. Para André Andrade, da Avla Brasil, o seguro deve ser visto como investimento estratégico para a continuidade dos negócios

Ainda há muitos mitos e incertezas sobre a contratação de seguros empresariais. Para algumas empresas, o seguro continua sendo visto apenas como uma exigência burocrática, quando na verdade, pode ser uma ferramenta essencial para proteger o negócio, minimizar riscos e garantir a continuidade das operações diante de imprevistos.

Para André Andrade, head de Marketing da Avla Brasil, insurtech especializada em soluções para o setor B2B, entender o papel estratégico do seguro é fundamental para qualquer organização, independentemente do porte ou segmento. E para entender melhor quais informações são ou não verdadeiras, ele traz alguns pontos que ainda podem ser motivo de dúvidas.

Seguro empresarial é só para grandes empresas: MITO

Negócios de todos os tamanhos estão expostos a riscos. Pequenas e médias empresas também precisam de proteção personalizada, com coberturas adequadas à sua realidade. O importante é entender as particularidades da operação e buscar soluções que façam sentido para o perfil do negócio.

O seguro cobre mais do que danos físicos: VERDADE

As coberturas vão muito além da estrutura física. É possível incluir proteção de responsabilidade civil, contra fraudes internas e externas, interrupções nas atividades da empresa e até riscos digitais, como ataques cibernéticos e vazamento de dados.

Seguradoras não oferecem suporte e benefícios adicionais: MITO

Hoje, o seguro empresarial evoluiu para ser também uma ferramenta de gestão de riscos. Além das indenizações, muitas seguradoras oferecem serviços como consultoria, suporte jurídico, assistência emergencial e ações preventivas — ampliando a proteção e apoiando a empresa na continuidade de suas atividades.

É possível contratar seguro online, de forma rápida e prática: VERDADE

Com a digitalização do setor, processos que antes exigiam tempo e deslocamento agora podem ser feitos em poucos minutos. Cotações, envio de documentos e contratação de apólices estão acessíveis online, o que facilita especialmente para pequenos negócios.

Contratar um seguro padrão é a melhor opção para qualquer empresa: MITO

Cada empresa tem um perfil de risco diferente. Um restaurante, por exemplo, enfrenta desafios bem distintos de um e-commerce ou um escritório. Por isso, contar com uma análise personalizada é essencial para contratar um seguro que realmente ofereça a proteção necessária.

Seguro empresarial traz segurança e ajuda na continuidade do negócio: VERDADE

Em caso de sinistro, a apólice funciona como um suporte fundamental. Isso pode reduzir prejuízos, evitar interrupções prolongadas e pode até salvar a empresa de um fechamento definitivo. Diante de um cenário empresarial cada vez mais imprevisível, o seguro deixa de ser um item secundário e passa a ocupar um papel estratégico na gestão integrada das empresas.

À medida que os riscos do ambiente empresarial se tornam mais complexos, o seguro deixa de ser um item secundário para ocupar um lugar de destaque na gestão de negócios. Desmistificar conceitos ultrapassados é o primeiro passo para uma cultura empresarial mais preparada e resiliente. Seja para proteger o patrimônio, garantir a continuidade das operações ou fortalecer a imagem da marca, o seguro empresarial é uma decisão que combina cautela com visão de futuro.

5 Formas Como uma Conferência Profissional Impulsiona sua Carreira

Insurtech Brasil 2024 recepção

Participar de uma conferência é uma das melhores maneiras de fazer crescer sua carreira e os resultados financeiros do seu negócio de seguros. Aqui estão cinco razões para se inscrever hoje mesmo naquele próximo evento profissional.

1. Acesse insights e tendências do setor de seguros

Manter-se atualizado com a indústria de seguros:

• Especialistas da indústria e líderes compartilham suas ideias, insights e previsões em painéis e sessões de perguntas e respostas.
• Especialistas em seguros organizam discussões que preveem tendências, mudanças no comportamento do consumidor, alterações regulatórias e fatores econômicos que impactam a indústria.

2. Atualize seu conhecimento em tecnologia de seguros

A tecnologia impulsiona a indústria, e o suporte técnico em uma conferência mantém suas habilidades tecnológicas afiadas:

• Acompanhe as notícias no portal do evento
• Tenha contato com soluções que você não sabia que existiam e descubra se elas são adequadas para aagregar em sua empresa.
• Envolva-se com outros usuários que podem passar suas experiências com o produto ou serviço.
• Interaja com fornecedores que compartilham anúncios de produtos, discutem integrações tecnológicas e apoiam seus clientes atuais.

3. Aproveite as oportunidades de aprendizado

Nos painéis, os participantes ouvem especialistas sobre desafios e oportunidades atuais da indústria de seguros:

• Escolha as palestras que abordam os desafios mais relevantes para sua empresa.
• Personalidades conhecidas frequentemente encabeçam conferências para inspirar os participantes e definir o tom para dias de aprendizado, networking e descoberta.
• Compartilhe seus próprios pensamentos e insights para obter uma compreensão mais profunda dos eventos, questões e ideias que moldam os seguros.

4. Estabeleça conexões com líderes da indústria

Relacionamentos profissionais são os motores que impulsionam da indústria de seguros e há um alto potencial para conhecer alguém que se tornará uma parte influente da sua rede:

• Tenha interações cara a cara com colegas, mentores, líderes e especialistas da indústria que aumentam a probabilidade de obter referências, encontrar colaborações e maximizar avanços na sua carreira.
• Compartilhe suas experiências, frustrações e celebrações relacionadas ao trabalho em seguros.

5. Divirta-se avançando sua carreira

É importante fazer networking com colegas e líderes da indústria, aprender mais sobre tecnologia e tendências da indústria, e também é importante se divertir:

• A maioria das conferências de seguros oferecemm frequentemente happy hours e outros eventos que dão oportunidades para você relaxar e se divertir.
• Congressos e eventos fora de sua cidade trazem a oportunidade de viajar e descobrir a história local, comida, compras e outras atraçõesao mesmo tempo que você está construindo sua rede profissional e carreira.

Eventos da indústria são essenciais para profissionais que querem permanecer competitivos, expandir seu conhecimento e construir uma rede sólida. Ao se envolver ativamente com colegas e especialistas da indústria, você pode desbloquear oportunidades valiosas para crescimento e sucesso em sua carreira de seguros.

Junte-se a nós no principal evento de insurtech do Brasil

Não perca o Insurtech Brasil 2025 — o principal encontro de inovação e tecnologia em seguros do país.

Data: 3 de julho de 2025
Local: Expo Center Norte – Rua José Bernardo Pinto, 333, São Paulo – SP

• Participe de cinco trilhas paralelas de conteúdos exclusivos sobre os desafios do mercado de seguros para 2025.
• Explore temas relevantes como Inteligência Artificial, Open Insurance e modelos inovadores de negócios.
• Conheça a evolução do uso de dados e novas tecnologias no setor segurador.
• Participe da Trilha de Startups e Insurtechs, dedicada a apresentar novas empresas que podem revolucionar o mercado.
• Conecte-se com mais de mil profissionais, incluindo líderes, empreendedores e especialistas do setor.
• Descubra soluções que geram eficiência financeira e operacional para toda a cadeia de seguros.
• Faça networking em um ambiente focado em inovação e transformação digital do mercado segurador brasileiro.

Inscreva-se agora e garanta 10% de desconto usando o cupom INSURTECH10 ao finalizar a compra, clicando aqui.

Quadrilhas forjam roubos, acidentes e até mortes para receber indenizações de seguros

Reportagem publicada pelo Fantástico e GloboNews

Golpes podem gerar cerca de R$ 2 bilhões em indenizações. Foram identificados quase 30 boletins de ocorrência suspeitos em Minas Gerais e São Paulo.

Uma investigação exclusiva do Fantástico revelou um esquema nacional de fraudes contra seguradoras, com casos que vão de falsos roubos de carga a um homem que simulou a própria morte para tentar receber R$ 2 milhões do seguro de vida.

No litoral do Paraná, Orlando Luiz Pires Júnior, de 49 anos, foi dado como morto após um suposto afogamento. A certidão de óbito foi emitida, e um amigo dele seria o beneficiário do seguro de vida. Dois meses depois, Orlando apareceu vivo em uma audiência trabalhista no interior do estado. A polícia o localizou em Jaguapitã, onde ele confirmou sua identidade.

O caso de Orlando é apenas um entre muitos. Em São Vicente (SP), um caminhoneiro denunciou um falso sequestro e roubo de carga avaliada em R$ 700 mil. A investigação revelou que ele fazia parte de uma quadrilha especializada em fraudes contra seguradoras. O grupo forjava crimes e revendia as mercadorias.

Em São Paulo, uma motorista alegou que teve o carro furtado. Imagens de câmeras de segurança mostraram que ela mesma voltou ao local e dirigiu o veículo embora. No Rio de Janeiro, outra mulher convenceu um mecânico a incendiar seu carro para simular um assalto. O mecânico desistiu e virou testemunha do caso.

No Ceará, dois motoristas encenaram um acidente de trânsito para tentar receber R$ 200 mil de indenização. A perícia concluiu que a batida foi proposital. Já no Mato Grosso, cinco motoristas usaram “carros dublê” para fraudar seguros contratados após acidentes reais. As fotos enviadas para a vistoria online não correspondiam aos veículos sinistrados.

Segundo a Confederação Nacional das Seguradoras, apenas no primeiro semestre de 2024, os pedidos de indenização considerados suspeitos somaram mais de R$ 2 bilhões. As fraudes encarecem os seguros e prejudicam todos os segurados, afirma o advogado Luíz Felipe Pellon.

“É uma atividade que prejudica a todos, cria trabalho para a polícia desnecessariamente, a seguradora tem que criar estruturas para combater fraudes, tudo fica mais caro em função disso daí. O grande prejudicado é o próprio segurado”, aponta o advogado.

As polícias de São Paulo e Minas Gerais identificaram 26 boletins de ocorrência suspeitos, com relatos semelhantes de assaltos em suas capitais e outros sete municípios. Em muitos casos, os criminosos criavam roteiros detalhados para os motoristas cooptados seguirem nas delegacias.

No caso de Orlando, cinco pessoas foram indiciadas por estelionato e associação criminosa. A polícia do Paraná afirma ter convicção de que o grupo agiu em conjunto para fraudar o seguro. Todos os envolvidos já respondem na Justiça.

Veja a reportagem completa do Fantástico aqui.

Transformação digital nas seguradoras: onde os líderes estão errando

É fácil cair em uma armadilha que você não vê chegando, especialmente quando ela é atraente com promessas de transformação. É isso que está acontecendo agora no setor de seguros. Todos os meses, outra conferência, outra demonstração, outro artigo apregoa a próxima grande novidade: IA que promete processar um sinistro instantaneamente, chatbots que afirmam resolver atrasos no atendimento ou ferramentas de análise que podem prever cada movimento que seu cliente fará. Tudo isso parece impressionante.

Mas, após quatro décadas neste ramo, aprendi uma coisa: se parece bom demais para ser verdade, geralmente é. E, ainda assim, o setor de seguros continua caindo no mesmo padrão. De acordo com um estudo da McKinsey de 2023, apenas 30% das seguradoras relatam ter atingido suas metas de transformação digital e um número ainda menor vê um ROI sustentável.

Buscamos ferramentas brilhantes sem entendê-las completamente, investindo milhões em sistemas que não se integram. Chamamos algo de “transformador” antes mesmo de treinar nosso pessoal para usá-lo. Estamos em uma armadilha tecnológica e é hora de sair dela.

A armadilha é real e cara

Os gastos com tecnologia no setor de seguros dispararam nos últimos cinco anos. Um relatório da Gartner de 2024 mostrou que as seguradoras gastaram mais de US$ 232 bilhões em serviços de TI no ano passado, com uma grande parte destinada à migração para a nuvem, ferramentas de automação e IA. Mas os resultados? Mistos.

Algumas seguradoras estão obtendo retornos reais. Outras estão discretamente baixando os investimentos, descontinuando ferramentas que nunca funcionaram ou se esforçando para adaptar sistemas que não funcionam bem juntos. As seguradoras gastam milhões integrando um novo sistema de apólices, apenas para descobrir que a conexão com sua plataforma de faturamento é complicada ou disfuncional e não oferece o que é necessário. Ao mesmo tempo, as MGAs menores muitas vezes tentam remendar soluções pontuais e, em seguida, observam enquanto a equipe volta a usar soluções manuais.

Apesar de todo o dinheiro e esforço investidos na modernização, a maioria das seguradoras simplesmente não está dando o salto para plataformas que fazem a diferença. Na minha experiência, quase nunca é a falta de tecnologia que impede as empresas. É a escolha das ferramentas erradas ou a incapacidade de conectar o novo sistema às necessidades reais do negócio. A verdadeira armadilha não é a tecnologia. É acreditar que a tecnologia por si só resolverá problemas que nem mesmo foram claramente definidos.

Precisamos da tecnologia, mas precisamos ser mais inteligentes em relação a ela

Sejamos claros: a tecnologia não é inimiga. Na verdade, ela é mais importante do que nunca. As expectativas dos consumidores mudaram para sempre. Agentes e corretores querem conveniência digital. As regulamentações estão mais complexas e os sistemas manuais não conseguem acompanhar.

Mas a tecnologia não é uma varinha mágica. Ela não substitui a estratégia. Não substitui o design de processos. E não vai entregar resultados sem as pessoas certas por trás dela.

Escolha ferramentas que resolvam seus problemas. Isso significa pesquisar e definir os pontos fracos do seu sistema. No entanto, é importante lembrar que a incorporação desses sistemas não precisa acontecer da noite para o dia. Começar pequeno e expandir pode ser uma maneira sustentável de implementar novas tecnologias em seu negócio. E lembre-se: se seus funcionários da linha de frente não entenderem ou não confiarem em um sistema, ele não vai fazer diferença, não importa quanto treinamento você ofereça à sua equipe.

A ilusão da inovação faz parte da armadilha

Outra armadilha é o que chamamos de “teatro da inovação”. As empresas se sentem pressionadas a exibir novas tecnologias, mesmo que elas não melhorem os negócios. Talvez seja um aplicativo elegante que quase ninguém usa ou um chatbot que frustra mais do que ajuda. Já vi painéis que parecem impressionantes em reuniões de diretoria, mas nunca se conectam aos dados de que você realmente precisa.

Todos nós já vimos os comunicados à imprensa. Mas a verdadeira transformação é medida em fluxos de trabalho melhores, integrações mais limpas e treinamento de usuários mais inteligente. Ela não vem de anúncios chamativos. Se você lidera uma empresa de seguros, vá mais fundo. Essa ferramenta realmente resolve um gargalo? Ela melhorará significativamente a jornada do cliente? Vale a pena o aumento operacional?

Cuidado com o custo da complexidade

A complexidade é outro erro comum. As empresas lançam tecnologias tão poderosas que é impossível para os funcionários ou clientes usá-las. O resultado é uma integração mais longa, mais erros e menor adoção.

Um relatório de 2023 da Accenture observa que 68% dos profissionais afirmam que a complexidade do sistema é sua principal barreira à produtividade. A verdade é que a complexidade mata o ímpeto. Sistemas mais simples e bem utilizados terão um desempenho melhor do que os sofisticados que acumulam poeira. Não deixe seu roteiro tecnológico se tornar um cemitério de plataformas abandonadas.

Reformulando o sucesso

Para sair dessa armadilha, precisamos reformular o que é sucesso. Não se trata de “transformação digital” por si só. Trata-se de resultados mensuráveis, independentemente de como eles sejam definidos para o seu negócio.

Talvez seja reduzir pela metade os erros de faturamento. Talvez seja emitir apólices mais rapidamente. Talvez seja dar aos representantes do seu call center ferramentas que realmente os ajudem a ajudar os clientes. A tecnologia pode (e deve) fazer essas coisas. Mas somente quando servir à sua estratégia real.

E, às vezes, a melhor coisa que você pode fazer não é adicionar algo novo. É otimizar o que você já tem.

Isso não é um apelo para recuar na tecnologia. Muito pelo contrário. O futuro dos seguros depende de inovações inteligentes e bem executadas. Mas temos que superar o hype e nos concentrar no que realmente funciona.

Diga não às ferramentas que não se alinham com seus objetivos. Faça um orçamento para treinamento, não apenas para novos softwares. Envolva as pessoas que realmente usarão esses sistemas antes de comprá-los. Faça menos, mas faça melhor.

Se quisermos prosperar nesta nova era, não podemos continuar caindo na mesma armadilha. É hora de parar de perseguir a tecnologia pela tecnologia e começar a construir estratégias em que a tecnologia seja uma parceira, não uma distração.

Os seguros ainda precisam de tecnologia. Apenas certifique-se de escolher a tecnologia que é melhor para seus funcionários, seus clientes e seus negócios.

Escrito por Todd Greenbaum, presidente e CEO da Input 1