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Stoïk levanta US$ 27 milhões em financiamento Série B

A Stoïk, uma startup de seguro cibernético sediada em Paris, arrecadou com sucesso US$ 27 milhões em financiamento da Série B, liderado pela Alven.

Com participação adicional da Andreessen Horowitz, Munich Re Ventures, Tokio Marine, CYBICA, Opera Tech Ventures e Anthemis. O financiamento chega pouco mais de um ano depois que a startup garantiu US$ 10,7 milhões em sua rodada anterior.

Fundada em 2021, a Stoïk opera como um agente geral de gerenciamento (MGA) e oferece cobertura de seguro cibernético para empresas com até € 750 milhões em receita anual. A empresa distribui seus produtos por meio de corretores independentes, apoiados por uma série de seguradoras e resseguradoras, incluindo Acheel, Axeria, Swiss Re e Tokio Marine HCC.

Leia mais: Cyber MGA Stoïk levanta US$ 10,7 milhões em novos financiamentos

O financiamento mais recente ajudará a Stoïk a acelerar seu crescimento e expandir seu alcance na Europa. A empresa pretende atingir 5.000 segurados e 25 milhões de euros em prêmios até o final do ano.

“Esse investimento destaca a confiança que nossos parceiros e investidores têm no futuro da Stoïk”, disse Jules Veyrat, CEO e cofundador da Stoïk. “Com essa Série B de 25 milhões de euros, aprimoraremos nossas ofertas de produtos e continuaremos nossa expansão na França, na Alemanha e em outros mercados europeus.”

Os investidores expressaram forte apoio à abordagem inovadora da Stoïk em relação ao seguro cibernético. “A Stoïk ganhou notável tração com corretores e distribuidores, graças à abordagem visionária e à execução excepcional de seus líderes”, disse Seema Amble, sócia da Andreessen Horowitz. “Estamos entusiasmados em continuar apoiando sua jornada.”

Thomas Cuvelier, sócio da Alven, observou o impressionante crescimento e a aquisição de talentos da Stoïk desde seu primeiro investimento, acrescentando: “Esse novo financiamento solidificará sua posição no mercado”.

Com essa nova rodada de financiamento, a Stoïk está pronta para expandir suas ofertas e fortalecer sua presença no cenário europeu de seguros cibernéticos.

Ben Bergsma, diretor da Munich Re Ventures, também enfatizou a importância da abordagem proativa da Stoïk para gerenciar os riscos cibernéticos para as PMEs europeias, dizendo: “Acreditamos que a Stoïk está pronta para se tornar uma empresa líder no mercado de seguros cibernéticos da Europa”.

Até 60% dos clientes de seguradoras demandam atendimento humanizado, aponta pesquisa do BCG

Estudo identifica que combinação entre conveniência digital e interação pessoal é crucial para sucesso do setor

O Boston Consulting Group (BCG), por meio do estudo “A Transformação Omni-Channel nas Vendas de Seguros”, revela que as seguradoras estão apostando na estratégia omnichannel, em que insights baseados em dados são utilizados para otimizar todos os pontos de contato, garantindo que cada interação ofereça experiências consistentes e personalizadas e assegure que a jornada do cliente seja fluída e satisfatória.

Em termos de resultados tangíveis, a aplicação da omnicanalidade pode aumentar os leads qualificados (potencial cliente que demonstrou interesse num produto ou serviço de uma empresa, fornecendo seus dados de contato em troca de uma oferta) gerados por meio dos ecossistemas digitais, 10% de conversão de leads em vendas (aumento de 300% a 400%), aumento de 5% do prêmio anualizado (valor pago por cada segurado) e crescimento de duas a três vezes em leads novos ou reativados.

“Embora a transição para um modelo de vendas omnichannel ofereça numerosas vantagens, as seguradoras enfrentam desafios significativos para sua implementação efetiva. Esses obstáculos abrangem diversas áreas, desde questões econômicas até a adaptação de processos e produtos”, comenta Rodrigo Maranhão, diretor executivo e sócio sênior do BCG.

Segundo o levantamento, a jornada do cliente no setor de seguros é complexa, envolvendo etapas críticas que definem a experiência do usuário. Por isso, até 60% dos clientes demandam interação humana durante o processo de aquisição. Na fase de informações, por exemplo, quando os interessados pesquisam sobre diferentes coberturas, comparando as opções disponíveis para atender às suas necessidades específicas, essa preferência é apresentada por 52% dos consumidores na categoria vida, 50% em P&C (property & — protege empresas contra danos e perdas relacionados a propriedades e responsabilidade civil) e 44% em saúde.

“Para inovar, mas continuar atendendo ao desejo de seus clientes, as seguradoras estão focando em combinar a conveniência digital com a expertise humana para oferecer um modelo de serviço abrangente”, explica Maranhão. De acordo com o BCG, a implementação bem-sucedida desse método pode resultar na melhora da experiência do cliente, aumento de vendas e redução dos custos com mão de obra, visto que as tarefas rotineiras podem ser automatizadas, liberando os funcionários para realizarem atividades de maior valor agregado.

“As seguradoras devem continuar a investir em tecnologia, treinamento e desenvolvimento de produtos para manter a integração das expectativas dos clientes com as inovações do mercado. A capacidade de adaptar-se rapidamente às mudanças e às preferências dos consumidores será fundamental para manter a competitividade”, finaliza Maranhão.

Conheça 10 insurtechs sustentáveis que levam o seguro para o próximo nível

As mudanças climáticas estão remodelando o cenário dos seguros, exigindo soluções inovadoras para lidar com os riscos crescentes associados a eventos climáticos extremos.

Uma onda de startups de tecnologia climática está enfrentando o desafio, oferecendo tecnologias de ponta que estão transformando o setor de seguros.

Desde a avaliação de riscos com base em IA até o seguro paramétrico e o desenvolvimento de produtos sustentáveis, essas 10 empresas de tecnologia climática estão na vanguarda da inovação. Confira abaixo como elas estão liderando a adaptação do setor de seguros às mudanças climáticas.

Previsico

CEO: Jonathan Jackson
Setor: Avaliação de riscos

A Previsico está na vanguarda do uso da inteligência artificial (IA) para lidar com os riscos relacionados ao clima no setor de seguros. Ao utilizar algoritmos avançados de IA, a Previsico fornece às seguradoras informações valiosas sobre os riscos induzidos pelas mudanças climáticas, como eventos climáticos extremos, aumento do nível do mar e incêndios florestais.

A plataforma alimentada por IA da Previsico pode avaliar com precisão o risco climático, permitindo que as seguradoras tomem decisões de subscrição mais informadas e desenvolvam produtos personalizados para atender às necessidades específicas dos clientes em regiões vulneráveis ao clima. Além disso, os algoritmos da Previsico podem ajudar as seguradoras a identificar possíveis fraudes relacionadas a sinistros climáticos, protegendo seus resultados.

Além disso, os chatbots alimentados por IA da Previsico podem fornecer suporte instantâneo ao cliente, melhorando a satisfação e reduzindo os custos operacionais. Isso é particularmente valioso no contexto de desastres relacionados ao clima, quando os clientes podem precisar de assistência em tempo hábil.

Ao aproveitar a tecnologia da Previsico, as seguradoras podem gerenciar melhor os riscos relacionados ao clima, mitigar perdas e fornecer proteção essencial aos seus clientes em um mundo cada vez mais incerto. A Previsico é um parceiro valioso para as seguradoras que buscam enfrentar os desafios e as oportunidades apresentados pelas mudanças climáticas.

Fathom

CEO: Stuart Whitfield
Setor: Avaliação global de riscos de catástrofes

A Fathom é uma empresa de tecnologia climática especializada em avaliação de riscos de inundação. Ao aproveitar a IA avançada e o aprendizado de máquina, a Fathom fornece às seguradoras, aos governos e às empresas dados precisos e granulares sobre o risco de inundação.

A tecnologia da Fathom permite que os clientes aprimorem suas estratégias de subscrição e precificação de seguros contra inundações, obtenham uma compreensão abrangente do risco de inundação em seus portfólios de ativos globais e informem seus planos de preparação e resposta a desastres.

O modelo Global Flood Cat da Fathom representa um avanço significativo na avaliação de riscos de inundação. Essa ferramenta de ponta fornece insights inigualáveis sobre o risco de inundação em escala global, capacitando os clientes a tomar decisões informadas e a mitigar possíveis perdas.

FloodFlash

CEO: Adam Rimmer
Setor: Seguro paramétrico contra inundações

A FloodFlash é uma insurtech especializada em seguro paramétrico contra inundações. A tecnologia da empresa oferece às empresas pagamentos rápidos e automatizados em caso de inundação.

A FloodFlash oferece seguro paramétrico, o que significa que os pagamentos são acionados com base em métricas pré-acordadas, como chuvas ou níveis de água. Isso elimina a necessidade de processos tradicionais de sinistros, resultando em pagamentos mais rápidos e eficientes.

O FloodFlash usa sensores avançados e análise de dados para monitorar o risco de inundação em tempo real, permitindo que a empresa acione os pagamentos imediatamente após a ocorrência de um evento de inundação. Isso proporciona às empresas maior segurança e tranquilidade.

As apólices de seguro contra inundações econômicas da FloodFlash o tornam acessível a empresas de todos os tamanhos. Ao proteger as empresas contra o impacto financeiro das inundações, a FloodFlash é um parceiro valioso para empresas que buscam gerenciar riscos e reduzir perdas.

Neptune Flood Insurance

CEO: Trevor Burgess
Setor: Soluções paramétricas de seguro contra inundações

A Neptune Flood usa tecnologias de mapeamento e sensoriamento remoto aéreo para criar um algoritmo sofisticado que fornece aos clientes uma apólice de seguro contra inundações em dois minutos ou menos. A empresa demonstra como os dados podem ser coletados e usados para desenvolver uma matemática mais inteligente, prever riscos e, por fim, mitigar perdas futuras.

Além de encantar os clientes com uma experiência online rápida e mais intuitiva, a Neptune pode fornecer lições valiosas para as operadoras sobre o uso de dados para desenvolver melhor as apólices e precificar o risco. Essa abordagem de precificação do risco de inundação geralmente resulta em coberturas superiores e está disponível para residências em todas as zonas de inundação designadas.

Fundada em 2016 por veteranos do setor de seguros e tecnologia, a Neptune é liderada pelo CEO Trevor Burgess, com o objetivo de trazer análises avançadas e extrema facilidade de uso para o mercado de seguros contra inundações.

Mckenzie Intelligence Services

CEO: Forbes McKenzie
Setor: Recuperação de desastres

A McKenzie Intelligence Services (MIS) desempenha um papel fundamental na recuperação de desastres, fornecendo inteligência geoespacial em tempo real para apoiar o setor de seguros na avaliação e resposta a eventos catastróficos. Usando imagens de satélite, dados aéreos e análises avançadas, o MIS fornece informações precisas e oportunas às seguradoras, permitindo que elas avaliem rapidamente a extensão dos danos causados por desastres naturais, como furacões, incêndios florestais ou enchentes.

Esse acesso rápido aos dados ajuda as seguradoras a tomar decisões informadas sobre os sinistros, melhorando a velocidade e a precisão dos pagamentos. Ao reduzir o tempo necessário para avaliar os danos, o MIS ajuda as seguradoras a manter a confiança do cliente durante momentos críticos. Sua tecnologia também oferece suporte à modelagem de riscos e à preparação para futuros desastres, permitindo que as seguradoras refinem os processos de subscrição e melhorem a resiliência contra futuras catástrofes.

Por fim, os serviços de inteligência do MIS possibilitam esforços de recuperação de desastres mais eficientes, ajudando as comunidades a se reconstruírem mais rapidamente e minimizando o impacto financeiro e operacional sobre as seguradoras.

Kita

CEO: Natalia Dorfman
Setor: Créditos de carbono

A Kita é uma empresa focada no fornecimento de soluções de seguros para o setor de remoção de carbono, ajudando a mitigar os riscos climáticos e, ao mesmo tempo, promovendo as metas de sustentabilidade. À medida que o mundo se esforça para obter emissões líquidas zero, os projetos de remoção de carbono desempenham um papel vital no equilíbrio dos níveis globais de carbono, e a Kita oferece produtos de seguro projetados para reduzir o risco desses esforços.

Ao segurar créditos de carbono e tecnologias de remoção, a Kita ajuda a criar confiança nesse setor emergente, permitindo que empresas e investidores se envolvam em iniciativas de compensação de carbono com maior segurança.

Os produtos de seguro da Kita cobrem riscos como desempenho insatisfatório do projeto ou falha na entrega do crédito de carbono, protegendo a viabilidade financeira dos projetos de remoção de carbono. Isso permite operações mais tranquilas para as organizações envolvidas em tudo, desde a captura direta do ar até o florestamento, garantindo que seus investimentos em redução de carbono sejam protegidos. As soluções personalizadas da Kita contribuem para acelerar a adoção de tecnologias de remoção de carbono, ajudando o setor de seguros e a economia global na transição para um futuro sustentável.

Arbol

CEO: Siddhartha Jha
Setor: Soluções paramétricas

A Arbol é uma insurtech que fornece soluções de seguro paramétricas para riscos climáticos, usando tecnologia avançada para proteger setores vulneráveis a eventos relacionados ao clima. Ao aproveitar a ciência de dados, o blockchain e o aprendizado de máquina, a Arbol oferece cobertura rápida, transparente e personalizável para setores como agricultura, energia e marítimo, que são cada vez mais afetados por padrões climáticos imprevisíveis.

Diferentemente do seguro tradicional, o modelo paramétrico da Arbol aciona os pagamentos com base em dados meteorológicos predefinidos — como precipitação, temperatura ou velocidade do vento —, em vez de exigir longas avaliações de sinistros. Essa abordagem permite liquidações mais rápidas, geralmente em poucos dias, permitindo que as empresas se recuperem mais rapidamente das interrupções climáticas.

O uso da tecnologia da Arbol aprimora o gerenciamento de riscos para setores sensíveis ao clima, oferecendo-lhes uma rede de segurança confiável à medida que a volatilidade climática aumenta. Suas soluções não apenas protegem contra perdas, mas também capacitam as empresas a se planejarem de forma mais eficaz diante das mudanças nas condições ambientais, tornando a Arbol um participante crucial no seguro contra riscos climáticos.

Faura

CEO: Valkyrie Holmes
Setor: Insurtech de Sustentabilidade

A Faura é uma insurtech que está comprometida com a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental. A tecnologia da empresa permite que as seguradoras reduzam sua pegada de carbono e contribuam para um futuro mais sustentável.

A plataforma baseada em nuvem da Faura elimina a necessidade de processos baseados em papel, reduzindo o desperdício e conservando recursos. Além disso, a tecnologia da Faura permite que as seguradoras otimizem suas operações e reduzam seu consumo de energia.

Com a parceria com a Faura, as seguradoras podem demonstrar seu compromisso com a sustentabilidade e atrair clientes preocupados com o meio ambiente. A tecnologia da Faura pode ajudar as seguradoras a desenvolver novos produtos e serviços que abordem os riscos relacionados ao clima e promovam práticas sustentáveis.

Em conclusão, a Faura é uma parceira valiosa para as seguradoras que buscam reduzir seu impacto ambiental e contribuir para um futuro mais sustentável.

Lemonade Crypto Climate Coalition

CEO: Daniel Schreiber
Setor: Blockchain

Como o nome sugere, a Lemonade Crypto Climate Coalition é uma divisão da insurtech Lemonade, orientada por IA. É também a iniciativa que combina o poder do seguro e da tecnologia blockchain para lidar com as mudanças climáticas. Ao aproveitar a transparência e a eficiência do blockchain, a coalizão tem como objetivo criar um futuro mais sustentável e resiliente.

A coalizão está desenvolvendo produtos de seguro inovadores ligados ao clima que podem ajudar empresas e indivíduos a gerenciar riscos relacionados ao clima. Além disso, a coalizão está explorando o potencial da blockchain para criar mercados de compensação de carbono mais eficientes e transparentes. Além disso, a coalizão está investindo em startups e projetos que estão desenvolvendo tecnologias e soluções favoráveis ao clima.

As iniciativas da coalizão podem ajudar as comunidades e as empresas a se tornarem mais resistentes às mudanças climáticas, promover práticas sustentáveis e criar benefícios financeiros por meio de produtos de seguro vinculados ao clima.

A Lemonade Crypto Climate Coalition é uma força pioneira na luta contra as mudanças climáticas. Ao combinar seguro e tecnologia blockchain, a coalizão está criando soluções inovadoras que podem ajudar a construir um futuro mais sustentável e resiliente.

IBISA

CEO: Maria Mateo Iborra
Setor: Parametria e modelagem de risco

A IBISA projeta soluções de seguro baseadas em índices para atender aos clientes que são afetados por mudanças climáticas ou riscos relacionados ao clima, como excesso de chuvas, ciclones ou tufões, falta de chuvas e temperaturas extremas.

A empresa é líder global no fornecimento de soluções tecnológicas de seguros comprometidas com a sustentabilidade e a responsabilidade ambiental. Os produtos e serviços da empresa ajudam as seguradoras a lidar com riscos relacionados ao clima, reduzir sua pegada de carbono e promover práticas sustentáveis.

Open Insurance registra 16,5 milhões de transações no último ano

São cerca de 3 mil compartilhamentos ativos e 74 empresas cadastradas, informa a Susep

O Open Insurance no Brasil somou cerca de 16,5 milhões de transações entre setembro de 2023 e setembro de 2024, segundo dados levantados pela Susep (Superintendência de Seguros Privados), autarquia federal que regula e fiscaliza o mercado de seguros, a pedido do InfoMoney. Esse número reflete a soma de 10,5 milhões de requisições de dados abertos (referentes à Fase 1) e 6 milhões de requisições de compartilhamento de movimentações (referentes à Fase 2), registrando o avanço nas etapas de implementação do sistema, que vão até novembro deste ano (fim da Fase 3).

O Open Insurance (OPIN), ou Sistema de Seguros Aberto, operacionaliza e padroniza o compartilhamento de dados dos consumidores com as empresas de seguros, previdência complementar aberta e capitalização, por meio da abertura e integração de sistemas para o desenvolvimento de novos produtos e serviços, além de integrar-se ao Sistema Financeiro Aberto, o Open Finance.

Quanto à adesão dos consumidores, a Susep informa que cerca de 3 mil pessoas já consentiram no compartilhamento de seus dados por meio do Open Insurance. No lado das seguradoras, já são 74 organizações cadastradas, incluindo seguradoras, entidades abertas de previdência complementar e sociedades de capitalização. Além disso, mais de 1.200 APIs foram publicadas até agora, divididas em 72 grupos, facilitando a integração e o compartilhamento de dados entre as empresas participantes.

Leia mais: Afinal, o que é SPOC no mercado de seguros?

No que se refere às SPOCs (Sociedades Processadoras de Ordem do Cliente), apenas duas empresas foram autorizadas até o momento — a Guru e a Open Power Corretora de Seguros S.A., que recebeu aval da Susep em setembro. Não há, até agora, novos pedidos de credenciamento em análise, diz a autarquia, embora o número possa crescer à medida que o projeto se expande. Segundo a Susep, as SPOCs são entidades que, uma vez credenciadas, podem atuar provendo serviços ao consumidor de agregação de dados, painéis de informação e controle ou, ainda, mediante o consentimento do cliente, representá-lo, prestando serviços relacionados à iniciação de movimentação financeira.

O Open Insurance, ao integrar dados do consumidor com o consentimento prévio, tem como objetivo aumentar a competição no setor de seguros, permitindo que as empresas desenvolvam produtos mais personalizados e eficientes, com a inovação e a tecnologia sendo os principais impulsionadores desse processo.

Expectativas

Segundo dados de um recente estudo da PwC sobre o panorama do mercado de serviços financeiros no país, o setor de seguros terá aumento de R$ 3 bilhões no faturamento a cada 1% de avanço sobre o PIB. Hoje, apesar do mercado de seguros no Brasil ainda ser considerado tímido, há um grande potencial de crescimento, já que o setor planeja alcançar 10% do PIB brasileiro em 2030 e tem o potencial de movimentar até R$ 1,14 trilhões no período, segundo estimativa da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg). O Open Insurance pode contribuir com um avanço significativo na operação e na forma como as seguradoras devem se posicionar neste novo contexto, indica o levantamento.

“Esse modelo promove uma competição saudável entre as seguradoras, estimulando a criação de produtos mais adequados às necessidades dos consumidores e fomentando novos modelos de negócios. Assim como o Open Finance está reformulando o setor bancário, o Open Insurance promete transformar o setor de seguros, alterando a dinâmica de atração e retenção de clientes”, explica Eliseu Tudisco, sócio da Strategy&, consultoria estratégica da PwC e um dos autores do estudo.

De acordo com Tudisco, o novo sistema é uma oportunidade de expansão com avaliações mais assertivas de risco, ofertas de jornadas integradas que podem colocar em uma mesma plataforma, por exemplo, a compra do veículo, o financiamento e a contratação do seguro.

A implementação do Open Insurance foi dividida em três fases e, atualmente, encontra-se na terceira, da efetivação dos serviços, que vai até 29 de novembro. Esta etapa envolve o compartilhamento dos serviços de iniciação de movimentação dos planos de seguros de todos os ramos do Grupo de Pessoas, microsseguros, previdência complementar aberta e capitalização.

Embora o consumidor se mostre desconfortável com o compartilhamento de seus dados bancários e de produtos de seguro, a educação financeira pode contribuir para que a população vença essa barreira. Tanto o Open Finance como o Open Insurance podem ajudar na ampliação do acesso a produtos mais adequados ao consumidor. “É preciso deixar clara a proposta de valor para o consumidor, principalmente para aqueles de classe mais baixa, que são os que têm menos acesso aos serviços financeiros e acabam pagando mais caro”, afirma o sócio da PwC.

Escrito para o InfoMoney por Jamille Niero, jornalista especializada no mercado de seguros, previdência complementar, capitalização e saúde suplementar, com passagem por mídia segmentada e comunicação corporativa.

Bradesco Vida e Previdência amplia portfólio e lança seguro de vida para MEI

A Bradesco Vida e Previdência acaba de lançar o Seguro de Vida Empresarial Flexível Bradesco MEI, solução que possibilita ao microempreendedor individual adquirir uma apólice de vida, podendo ser ampliada para um funcionário. O objetivo do produto é atender às necessidades de quem trabalha de forma independente, proporcionando uma maior segurança a esses profissionais. De acordo com dados do Sebrae, foram abertas 2,1 milhões de MEIs no país somente em 2024. 

O novo produto disponibilizará até 12 opções de coberturas que protegem o contratante e até um funcionário, além de quatro voltadas para os filhos do empreendedor, e outras 18 que contemplam serviços e assistência para o negócio. 

“O lançamento está alinhado com o crescimento exponencial do empreendedorismo nacional nos últimos anos, proporcionando segurança, planejamento e um processo ágil de contratação e implementação. Um seguro de vida adequado gera uma rede de segurança financeira em caso de imprevistos, além de oferecer tranquilidade. Esse é um produto que chega para completar o nosso portfólio empresarial”, ressalta Bernardo Castello [foto], diretor da Bradesco Vida e Previdência.  

Novos benefícios do Pessoa Chave 

O produto Empresarial Flexível Pessoa Chave ampliou suas vantagens. Com isso, além de proteger os sócios da empresa, agora contempla seus diretores. O seguro passa a contar com vigência vitalícia por invalidez permanente ou doenças graves até os 75 anos.  

O Pessoa Chave é um seguro de vida que visa minimizar os impactos financeiros e/ou patrimoniais em razão do falecimento de um dos sócios da empresa. Nesse caso, como beneficiária do seguro, a companhia contratante poderá utilizar esse capital para pagar aos herdeiros legais o valor correspondente às cotas do sócio falecido sem precisar utilizar recursos do caixa. Assim, eles têm seus direitos mantidos e os demais sócios podem continuar suas atividades sem impacto no quadro acionário da empresa. 

Com as novidades, a linha de produtos PME ficou mais ampla e diversificada, sendo formada agora pelas modalidades MEI, Pessoa Chave e Capital Global. 

Rodobens Seguros anuncia novo líder para área comercial

Iramil Araújo assume a posição, agregando sua experiência de mais de 37 anos na empresa

A Rodobens Seguros anunciou Iramil Araújo como o novo líder da área comercial. Com vasta experiência e uma carreira construída na própria Rodobens desde 1987, o executivo foi promovido devido ao seu destaque em liderança e competências, além de ter contribuído com diversas iniciativas na companhia, como a implementação do Programa Qualy para os parceiros de seguros.

A promoção de Araújo tem como objetivo impulsionar ainda mais o crescimento da área comercial, aprimorando o atendimento ao cliente e solidificando a posição da empresa como uma das líderes no setor de seguros do país.

Para Luis Guilherme Vilela, diretor da Rodobens Seguros, Araújo possui amplo conhecimento no setor para comandar uma equipe altamente capacitada, focada em oferecer serviços de qualidade. “Estamos confiantes de que a experiência e a visão estratégica do Iramil trarão novas oportunidades para nossa equipe e nossos clientes. Sua liderança será fundamental para continuarmos nossa trajetória de crescimento e excelência no atendimento, consolidando ainda mais nossa presença no mercado de seguros.”

Veloe e MAPFRE anunciam nova oferta para adesão de tag de mobilidade

Tag inteligente elimina necessidade de paradas em guichês ou filas nas estradas para clientes do programa de relacionamentos da seguradora

André Turquetto, CEO da Veloe

A Veloe, solução em mobilidade e gestão de frotas, em parceria com a MAPFRE, companhia global do mercado segurador e financeiro, lançou uma oferta exclusiva voltada aos segurados inscritos no Club MAPFRE, programa de relacionamento da seguradora. A iniciativa busca facilitar o acesso a soluções de mobilidade para os clientes, tanto em planos pré-pagos quanto pós-pagos.

Na nova oferta, os segurados do Club MAPFRE poderão aderir ao plano pré-pago com uma mensalidade de R$ 5,90, mediante adesão de R$ 20,00. Já no plano pós-pago, a oferta mantém a isenção de mensalidade pelos primeiros seis meses, passando a um valor de R$ 20,90 após esse período.

André Turquetto, CEO da Veloe, ressalta que a parceria reforça o compromisso da empresa em oferecer soluções acessíveis e inovadoras para facilitar o dia a dia dos motoristas. “Essa nova oferta fortalece a missão de tornar a mobilidade mais simples, prática e acessível a todos, sem abrir mão da qualidade e conveniência dos nossos serviços”, afirma Turquetto.

Jacqueline Izabel, diretora de experiência de clientes da MAPFRE

“Nosso foco é sempre melhorar a experiência dos nossos segurados, oferecendo soluções que eliminem burocracias do dia a dia. Com essa oferta, conseguimos dar mais comodidade e segurança aos segurados MAPFRE, integrando a mobilidade ao nosso compromisso de cuidar bem deles em todos os momentos”, afirma Jacqueline Izabel, diretora de experiência de clientes da MAPFRE.”

Para aderir à oferta, os clientes MAPFRE precisam se cadastrar no Club MAPFRE e solicitar a tag, que será enviada para o endereço do segurado em até cinco dias úteis, sem custos adicionais. O dispositivo conta com medidas de segurança, como proteção por senha e monitoramento, além de apresentar a identidade visual da MAPFRE.

Relatório de Riscos Futuros da AXA 2024: Instabilidade geopolítica e mudanças climáticas estão entre principais preocupações

O AXA Future Risks Report 2024 revela uma preocupação crescente com a instabilidade geopolítica, enquanto as mudanças climáticas continuam a ser identificadas como o principal risco global.

O relatório, agora em sua 11ª edição, pesquisou mais de 3.000 especialistas e quase 20.000 membros do público em 50 países, incluindo 222 especialistas e 1.000 membros do público em geral do Reino Unido.

O relatório mostra que 77% dos especialistas e 55% do público em geral no Reino Unido acreditam que os riscos estão se tornando cada vez mais interconectados, com tensões geopolíticas decorrentes dos conflitos em andamento no Oriente Médio e entre a Rússia e a Ucrânia, ampliando as preocupações com segurança, mercados financeiros, fornecimento de energia e infraestrutura cibernética.

Apesar do aumento das preocupações geopolíticas, apenas 15% dos especialistas do Reino Unido expressaram confiança na capacidade do governo de mitigar esses riscos, refletindo um ceticismo generalizado sobre a prontidão do país para enfrentar as ameaças emergentes. A confiança na preparação do governo para os riscos da mudança climática também despencou, com apenas 5% dos especialistas acreditando que o governo está adequadamente equipado, um declínio acentuado em relação aos 22% registrados em 2023.

A mudança climática continua sendo a principal preocupação tanto para os especialistas do Reino Unido quanto para o público em geral. A pesquisa enfatiza a necessidade urgente de lidar com seus impactos e aumentar a resiliência contra seus efeitos. A falta de confiança na preparação governamental destaca uma necessidade urgente de ação. Da mesma forma, a segurança cibernética continua sendo um dos principais riscos, com 59% dos especialistas e 68% do público sentindo-se vulneráveis às ameaças cibernéticas em suas vidas diárias. No entanto, há pouca confiança na capacidade das autoridades públicas de gerenciar essa ameaça, com apenas 12% dos especialistas acreditando que o governo está preparado para lidar com os riscos cibernéticos de forma eficaz.

O relatório também ressalta a crescente ameaça da desinformação, com 58% dos especialistas e 48% do público expressando dúvidas sobre a capacidade das pessoas de discernir informações verdadeiras de narrativas falsas nas mídias sociais. Uma parcela significativa de ambos os grupos concorda que os indivíduos devem ser responsabilizados pela disseminação de notícias falsas, refletindo a preocupação generalizada com o impacto da desinformação na sociedade.

Em meio a esses desafios, há um sentimento positivo em relação ao papel do setor de seguros na mitigação de riscos futuros. 72% dos especialistas do Reino Unido e 40% do público indicaram confiança na capacidade do setor de seguros de reduzir as consequências de crises futuras. Destacando uma oportunidade para as seguradoras desempenharem um papel fundamental no fortalecimento da resiliência da sociedade. Além disso, 72% dos especialistas e 66% do público acreditam que, com prevenção e preparação adequadas, os riscos mais graves podem ser evitados.

“À medida que navegamos em um cenário de risco complexo e em evolução, o papel do setor de seguros se torna ainda mais importante para garantir um futuro seguro para a sociedade”, disse Tara Foley, CEO da AXA UK & Ireland. “A AXA tem o compromisso de alavancar nossa experiência e soluções para enfrentar os desafios futuros. Estamos trabalhando junto com nossas partes interessadas para construir uma estrutura resiliente que proteja a prosperidade e a segurança de nossos clientes e parceiros.”

O relatório também identificou os 10 principais riscos futuros, tanto para os especialistas do Reino Unido quanto para o público em geral. Para os especialistas do Reino Unido, os principais riscos incluem mudanças climáticas, instabilidade geopolítica, segurança cibernética, IA e big data, tensões sociais, recursos naturais e riscos de biodiversidade, riscos de energia, novas ameaças à segurança, pandemias e preocupações com a estabilidade financeira.

Da mesma forma, o público do Reino Unido classificou a mudança climática como a maior preocupação, seguida por novas ameaças à segurança, segurança cibernética, tensões sociais, pandemias, instabilidade geopolítica, estabilidade financeira, poluição, riscos de energia e riscos relacionados à IA.

Seguradora indiana enfrenta novos desafios na segurança cibernética

A maior seguradora de saúde da Índia, a Star Health, foi atingida por um pedido de resgate de US$ 68.000 após um ataque cibernético que expôs dados privados de clientes por meio de chatbots do Telegram

Em 2023, houve 133 milhões de violações de dados de saúde, em um setor que é tradicionalmente um sistema extremamente complicado de proteger, e isso é algo que os agentes de ameaças estão explorando.

A Star Health recebeu um pedido de resgate de US$ 68.000 de um hacker cibernético, após um vazamento de dados de clientes e registros médicos. A Star Health é a maior seguradora de saúde da Índia e tem uma capitalização de mercado de US$ 4 bilhões, mas isso está em risco agora.

Os hackers cibernéticos usaram chatbots do Telegram para expor os dados pessoais dos clientes, incluindo detalhes de impostos e documentos de reclamações médicas. As investigações da Star Health levaram a uma ação legal contra o Telegram e o hacker, cujo site publicou alguns dos dados dos clientes da Star Health. As ações da Star Health caíram 11%, em um lembrete alarmante para o setor de saúde de como os ataques cibernéticos podem ser prejudiciais.

Como os ataques cibernéticos focados em dados confidenciais da área da saúde continuam a ser uma opção lucrativa para os criminosos cibernéticos, os especialistas em cibernética, saúde e TI estão trabalhando diligentemente para proteger os clientes.

O papel do seguro cibernético no setor de saúde

Chris Henderson lidera as operações de ameaças e a segurança interna da empresa de segurança de rede Huntress. A tarefa de sua equipe é observar a atividade dos agentes de ameaças e garantir que os clientes da Huntress sejam defendidos.

“No seguro cibernético, você está trabalhando contra um adversário capaz de se desenvolver e se movimentar mais rapidamente do que uma apólice pode expirar”, compartilhou Chris com a Healthcare Digital. “As seguradoras cibernéticas estão desenvolvendo mais insights sobre como modelam o risco durante o processo de subscrição.”

Para oferecer a melhor qualidade de proteção, as seguradoras cibernéticas estão enfatizando a verificação do help desk e a autenticação forte, com ferramentas como a autenticação multifator (MFA). Isso está reformulando os requisitos das seguradoras cibernéticas.

“As seguradoras cibernéticas estão procurando garantir que o seu help desk de TI tenha procedimentos/políticas escritas que determinem que a pessoa que está ligando para redefinir uma senha, configurar a MFA e assim por diante, seja quem ela diz ser”, disse Chris.

TCS: O aumento da IA no setor de saúde expande a superfície de ataque dos criminosos cibernéticos

Nitin Kumar, vice-presidente da área de saúde da Tata Consultancy Services, diz que está claro que a IA oferece oportunidades e desafios na área de saúde. Embora a IA melhore o acesso e a acessibilidade econômica na área da saúde, ela também apresenta problemas, como a privacidade e a segurança dos dados. No entanto, a IA também desempenha um papel crucial no tratamento dessas questões.

“Entre nossos clientes, vemos um aumento na adoção da IA e, em qualquer iniciativa de IA, há uma grande quantidade de dados confidenciais que são necessários”, afirma Nitin. “Isso inclui registros de pacientes, imagens médicas, informações genômicas, entre outros. Para proteger efetivamente esses dados, nossos clientes estão interessados em explorar abordagens inovadoras, como criptografias homomórficas.

“Nossos clientes estão adotando cada vez mais soluções orientadas por IA em dispositivos e sistemas interconectados, como dispositivos médicos de IoT, plataformas de telemedicina e serviços baseados em nuvem. Cada um dos dispositivos ou sistemas conectados apresenta pontos de entrada em potencial para os criminosos cibernéticos.”

Para atender às necessidades dos clientes, a TCS está pesquisando e desenvolvendo ativamente algoritmos resistentes a quantum e técnicas de criptografia para proteger informações confidenciais.

“Ajudaremos nossos clientes a aproveitar os benefícios da IA e, ao mesmo tempo, minimizar os riscos”, conclui Nitin. “Segurança e privacidade por design para sistemas de IA para a área da saúde é o mantra com um bom equilíbrio entre segurança vs. privacidade vs. latência vs. usabilidade vs. precisão.”

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e sua relação de “longa data” com o setor segurador

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que sua relação com o setor segurador vem de “longa data”. Quando professor, Haddad participou da formulação da Tabela Fipe, que virou parâmetro para o mercado de veículos, há 26 anos.

Em 1998, quando ainda professor e trabalhando na Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), recebeu um telefonema do editor da Revista Quatro Rodas com um pedido de ajuda: resolver um problema relacionado ao mercado de carros usados, que não possuía uma referência confiável para determinar os valores desses veículos. Haddad, então, se juntou com alguns de seus colegas da Fipe.

O ministro estava estudando os chamados mercados imperfeitos, como o de veículos usados. “Nesse mercado, o problema era que quem estava comprando não sabia o que estava comprando, mas quem vendia sabia o que estava vendendo e assim nasceu a Tabela da FIPE”. Tabela, esta, que foi rapidamente adotada pelo mercado segurador para a indenização dos segurados, já que não poderia criar a sua própria devido a um potencial conflito de interesses.

Criação da Tabela Fipe

A Tabela Fipe expressa preços médios de veículos anunciados pelos vendedores, no mercado nacional, servindo apenas como parâmetro para negociações ou avaliações. Os preços efetivamente praticados variam em função da região, conservação, cor, acessórios ou qualquer outro fator que possa influenciar as condições de oferta e procura por um veículo específico, explica o site da Fipe.

Em 2000, a Fenaseg e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo – Fipe firmaram acordo pelo qual a Fundação passou a disponibilizar uma tabela mensal de valores médios de veículos, para servir de referência para pagamento das indenizações em caso de perda total dos automóveis.

A iniciativa veio atender uma circular da Susep, de nº 88 de 26/03/1999, que facultava às seguradoras indenizar perda total pelo valor determinado no ato do contrato ou pelo valor de mercado, ou seja, Tabela FIPE.

Um ano depois, a Susep expediu a Circular nº 116, de 03/02/2000, alterando os termos da Circular nº 88. Em vez de formas facultativas, o valor de mercado e o valor determinado no contrato passaram ser opções de oferta obrigatória ao segurado no ato da contratação.

“O uso da Tabela Fipe teve um papel muito importante para o desenvolvimento do mercado de seguros de automóveis porque na época de inflação elevada havia muitos litígios em relação ao valor das indenizações. Ainda hoje o mercado usa essa referência”, disse o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira.

A relação do ministro com o setor segurador não parou por aí. Haddad é um dos responsáveis por ajudar a acelerar a votação da Lei do Marco Legal do Seguro, que já estava em tramitação há mais de 20 anos no Congresso, e ajudará a reduzir uma série de incertezas dos segurados na hora da assinatura do contrato de seguro.

Outro avanço foi o apoio ao Projeto de Lei Complementar 519/18, que regulamenta a atuação das cooperativas de seguros, que passarão a ser supervisionadas pela Susep e poderão contar com o auxílio dos corretores para a comercialização da proteção.