Levantamento da Azos aponta potencial de crescimento nos estados e oportunidades para ampliar proteção financeira da população local
Apesar do mercado segurador brasileiro estar em expansão, o Nordeste ainda apresenta um dos menores índices de penetração do país. Segundo a Fenaprevi, apenas 9% da população da região possui seguro de vida, contra 18% da média nacional. Esse cenário revela não só espaço para crescimento, mas também a necessidade de entender as particularidades de cada estado.
Um levantamento inédito da Azos, insurtech especializada em seguro de vida, mostra que há diferenças significativas no perfil de contratação dentro do próprio Nordeste. Alagoas e Maranhão, por exemplo, lideram em contratação da cobertura de Vida (25,77% e 24,28% do total de apólices, respectivamente), enquanto o Piauí tem destaque em Invalidez (21,96%), evidenciando a preocupação local com a perda de capacidade de trabalho. Na Paraíba, o comportamento é diferente: o estado concentra quase o dobro da média regional em Cirurgias (10,6%) e apresenta a maior contratação de RIT (renda por invalidez temporária) com 8,79%. Já em Sergipe, a cobertura de DIH (internação hospitalar) representa 10,89%, índice superior ao de estados vizinhos.
“Esses recortes mostram que o seguro de vida não é consumido de forma uniforme no Nordeste, uma vez que cada lugar tem um padrão que reflete sua realidade econômica, social e cultural. Entender essas nuances é fundamental para ampliar a inclusão financeira e oferecer soluções que realmente façam sentido para cada família nordestina”, afirma Rafael Cló, cofundador e CEO da Azos.
De acordo com a última pesquisa realizada pela Fenaprevi com a Datafolha com foco nas regiões Norte e Nordeste, os três principais medos da população local são: não ter condições de arcar com um tratamento médico (26%), deixar a família desamparada em caso de morte ou doença (19%) e perder o emprego (16%). E é exatamente diante dessas preocupações que cresce a busca por soluções que ofereçam amparo financeiro e segurança diante de imprevistos, mostrando um cenário em que os seguros de vida e saúde ganham cada vez mais relevância.
As coberturas mais contratadas na região seguem a tendência nacional, com destaque para Vida, Invalidez e Doenças Graves. Nesta última, a Azos chama atenção pelo modelo inclusivo com o qual atua no mercado. A insurtech indeniza casos leves e moderados de câncer, que já respondem por 80% das indenizações pagas pela companhia nessa cobertura. O desenho dos produtos reflete uma preocupação com a realidade local, onde a proteção contra imprevistos de saúde é uma prioridade crescente.
Segundo Cló, o seguro pode ser um aliado não apenas financeiro, mas também social no Nordeste. “Quando falamos de uma região com menor índice de proteção e ao mesmo tempo com forte dinamismo econômico, o impacto do seguro de vida vai além da indenização: ele traz estabilidade para famílias, dá suporte em momentos de doença e reduz vulnerabilidades. O corretor local é quem torna essa ponte possível, traduzindo os produtos e gerando confiança”, destaca.
Nos últimos 12 meses, a Azos cresceu 85% em número de corretores cadastrados na região, ultrapassando a marca de 1.000 profissionais parceiros. Hoje, o Nordeste já representa 9,5% dos prêmios ativos da companhia, chegando a 12,2% nas vendas de junho de 2025. Bahia, Ceará e Pernambuco concentram 66% dos segurados da insurtech na região, confirmando o potencial econômico desses três estados.
Em setembro, mês dedicado à conscientização sobre prevenção e cuidado com a vida, a companhia terá mais nove novos colaboradores dedicados exclusivamente ao Nordeste, reforçando a proximidade com corretores e parceiros locais. A ideia é acelerar a expansão com uma cultura de colaboração, escuta e inovação, respeitando as particularidades da região.
“Mais do que números, estamos falando de pessoas que querem proteger seus sonhos e sua família. Na Azos, acreditamos que levar essa proteção para a região é também participar do futuro que os nordestinos estão construindo, com mais segurança, dignidade e oportunidades para todos”, conclui o executivo.