Roubos de carga disparam 24,8% em 2025: especialista explica o papel estratégico do seguro

Anderson Dineis, da TruckPag, explica como coberturas personalizadas, tecnologia e prevenção ajudam transportadoras a reduzir riscos

O setor de transporte rodoviário de cargas no Brasil enfrenta desafios crescentes. Em 2025, os roubos de carga aumentaram 24,8% no primeiro semestre, causando prejuízos milionários às transportadoras. Nesse cenário, muitas empresas ainda operam sem seguro adequado, um erro que pode comprometer a saúde financeira e a credibilidade da operação.

“Muitas transportadoras ainda enxergam o seguro apenas como um custo e não como um investimento estratégico. Além disso, falta conhecimento sobre as coberturas disponíveis ou existe a crença de que problemas graves, como roubos e acidentes, não vão acontecer. Essa mentalidade coloca toda a operação em risco”, afirma Anderson Dineis, Gerente de Negócios (TruckPag Seguros) da TruckPag, startup de meios de pagamento com soluções completas para frota pesada.
 

Para ajudar as transportadoras a entender a importância do seguro, o especialista destaca 5formas pelas quais sua adoção contribui para melhorar a operação. Veja a seguir:

1. Proteção financeira e operacional

Sem seguro, a transportadora assume sozinha qualquer prejuízo causado por acidentes, roubos ou avarias na carga. Isso não apenas compromete o fluxo de caixa, como também pode afetar contratos futuros e a confiança dos clientes. “O seguro garante que a empresa tenha respaldo financeiro imediato em situações críticas, protegendo tanto os ativos quanto a continuidade das operações”, complementa Dineis.

2. Escolha da cobertura adequada

O seguro de transporte de cargas é fundamental, mas outras modalidades, como o seguro da frota e a responsabilidade civil do transportador, também são importantes. “A apólice deve ser personalizada conforme o tipo de carga, região de operação e perfil da empresa, garantindo proteção completa em diferentes cenários. Contar com um seguro personalizado assegura que, em situações delicadas como colisões ou perda de carga, o condutor e a transportadora tenham atendimento técnico e respaldo financeiro imediato”, explica o especialista.


3. Integração com tecnologia e prevenção

Investir em tecnologia e seguro não são ações isoladas. Sistemas de gestão de rotas, monitoramento da frota e análise de dados ajudam a reduzir riscos e otimizar operações. “Quando integrados, seguro e tecnologia aumentam a eficiência, reduzem desperdícios e reforçam a segurança da operação”, reforça o Gerente de Negócios.

4. Cultura interna de prevenção

Mapear a operação para identificar desperdícios e vulnerabilidades é o primeiro passo. Depois, é possível estabelecer metas claras de economia, revisar coberturas e treinar equipes, promovendo uma cultura interna que valorize prevenção e boas práticas de segurança.

“Transportadoras que criam essa cultura conseguem reduzir sinistros, melhorar o desempenho operacional e fortalecer a confiança de clientes e parceiros”, completa o especialista.

5. Sustentabilidade e responsabilidade

Quando a rota é otimizada, o veículo passa menos tempo na estrada, consome menos combustível e emite menos gases poluentes. Além disso, o uso inteligente dos recursos aumenta a vida útil da frota e reduz a necessidade de reposição de peças.“Operar de forma econômica e responsável é parte da estratégia de prevenção que o seguro complementa, tornando a operação mais segura e eficiente. O seguro não é apenas um contrato: é uma ferramenta estratégica que protege ativos, fortalece a marca e garante continuidade, eficiência e competitividade no setor logístico”, conclui Dineis.

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